sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ampliação de Centro Logístico gera empregos e perspectivas de novos investimentos

A aposta de São Carlos em se tornar uma referência para os empreendimentos de logística está dando certo. O Centro localizado às margens da rodovia SP-318, em São Carlos, com acesso às principais rodovias do país, passa por ampliação, que chegou a gerar 160 postos de trabalho, segundo informa o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, Marcos Martinelli. "Hoje, na fase final de obras, são 100 pessoas trabalhando no local. Além disso, uma nova empresa irá se instalar no complexo de logística localizado na SP 318, com estimativa de gerar até 60 novas vagas de trabalho", comenta. Parte do projeto de ampliação do condomínio vai atender a MUV Indústria e Comércio, que atua no mercado de produção em termoplástico injetado, para diversos segmentos. A empresa está dobrando sua capacidade de produção na sua fábrica em Cotia (SP) e escolheu o local como estratégico para a sua armazenagem por ser uma das fornecedoras brasileiras de peças para a Electrolux. Com a ampliação, o condomínio passará a ter 63,7 mil m² de área construída de um potencial de construção de 75 mil m². A área total do condomínio logístico é de 120 mil m². "O grupo Laguna, responsável pelas obras no condomínio, amplia os galpões instalados na rodovia SP 318 para atender a demanda crescente por edificações para locação, que atendam às necessidades dos clientes", afirma. Segundo Martinelli, o complexo praticamente dobrará de tamanho e vem gerando oportunidades de trabalho em todas as áreas. O secretário lembrou que o prefeito Oswaldo Barba trabalha intensamente pela duplicação da rodovia Thales Lorena Peixoto Júnior, contando com o apoio também do vereador Antonio Carlos Catharino (PTB) e do deputado federal Newton Lima Neto (PT). "A duplicação da SP-318 vai tornar o condomínio logístico ainda mais atraente às empresas que necessitam armazenar e, após, escoar com dinamismo essa produção", explica o secretário. O Condomínio Logístico foi inaugurado em julho de 2009 para atender às necessidades da Electrolux do Brasil. Esse centro de distribuição é responsável pelo despacho de lavadoras de roupas e fogões para o Brasil, países do Mercosul e Andinos. "Estamos atraindo investimentos para a região e isso nos garante obras e empregos de qualidade para a população. A duplicação da SP 318 vai coroar esse processo de desenvolvimento organizado pelo poder público municipal", finalizou o prefeito Barba.



Por Rodrigo Batista- colocaborador doblog

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Quem quer ser um caminhoneiro?

A crise da empregabilidade no Brasil está se agravando e o setor de transporte de cargas e logística é uma das vítimas mais evidentes do problema. Por alto, cerca de 10% da frota de caminhões das empresas estão ociosos por falta de motoristas.
Somente no Mato Grosso, um dos principais centros logísticos do País, as transportadoras estão com cerca de mil vagas em aberto, sem pretendentes e sem candidatos para preenchê-las.
Mas, afinal, o que está acontecendo com esta profissão tão conhecida de todos. Será que ninguém mais quer ser caminhoneiro no Brasil? Parte desta resposta está na boca dos motoristas de caminhões que o Portal Transporta Brasil entrevistou na última semana. Em sua maioria, os profissionais estão cansados das condições de trabalho que a profissão oferece.
A própria carreira está em baixa, com sua imagem arranhada e com falta de motivação e atrativos para novos adeptos, fator que atrapalha a formação de toda uma nova geração de caminhoneiros.
De fretes baixos a estradas ruins, passando pelo roubo de cargas, pelas péssimas condições para a descarga de mercadorias, os maus tratos por parte de alguns embarcadores e pela falta de perspectivas, o caminhoneiro brasileiro hoje não quer recomendar a carreira, não quer passar seu legado profissional para os filhos.
“Prefiro que meus filhos estudem e não passem pelo que passei”, respondem os caminhoneiros em uníssono. Mas quem estuda não pode ser caminhoneiro? Esta profissão não requer um bom nível de conhecimento e formação.
Parece que os valores estão deturpados e que o transporte e a logística brasileira terão que fazer muito mais do que organizar eventos com palestras para expor o problema ou manter o assunto em pauta em seus veículos de comunicação. O problema é basal, requer soluções drásticas que não aparecerão em curto prazo.
Onde estão as cabeças pensantes do setor, que podem ajudar a propor novas soluções?

terça-feira, 14 de junho de 2011

OPERAÇÃO LOGÍSTICA NOS PORTOS BRASILEIROS

Logística é desafio para Brasil, diz Coutinho
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O Brasil é uma economia privilegiada e a ideia de torná-la um centro de mercados de capitais é muito interessante, disse hoje o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, após apresentação do relatório "Atratividade do Brasil como Polo Internacional de Investimentos e Negócios", elaborado pelo Brain (Brasil Investimentos e Negócios). "Todo mundo olha para o Brasil como uma economia brilhante, mas o relatório aponta deficiências como a logística, que depende de investimentos para destravar outros setores", avaliou.
Coutinho acredita que os desafios para o Brasil se tornar um polo de negócios e investimentos, como proposto pelo Brain, passam pela desburocratização para as empresas, pela melhorara das questões de tributação e pelo avanço em mecanismos de poupança. "Para o BNDES, o maior desafio está relacionado à questão da logística", acrescentou.
De qualquer forma, segundo Coutinho, o Brasil tem a melhor condição regulatória para ser um grande centro de mercado de capitais na região. "É ótima a ideia de transformar o País em um polo de negócios na América Latina", disse.
Fonte: Araraquara.com



Segundo a secretaria especial de portos do governos federal, os portuários nacionais receberão investimentos de 1 bilhão de dólares até 2014. Mas a principal deficiência são os gargalos formados nas entradas e saídas, ou seja, melhorar a eficiência da logistica portuaria é fundamental para o Brasil, que ja ocupa a sétima posição no ranking da economia mundial.

Mas apenas investir nos portos brasileiros resolveria o problema?

Melhorar as estradas, investir em ferrovias, diminuir a buracratização, isso tudo tornaria os processos logisticos a serem mais eficiêntes. Mas o investimento de 1 bilhão de dólares ja é um ótimo começo.



Por Roosevelt Ohogusiku Junior e Rodrigo Batista- colaboradores do blog